segunda-feira, 9 de maio de 2016


A nona edição da AgroBrasília ocorre de amanhã até sábado, no Parque Tecnológico Ivaldo Cenci. Considerada como uma das maiores feiras de agronegócio do Brasil, o evento vai destacar a produção regional como força da economia.
O evento é organizado pela Cooperativa Agropecuária da Região do Distrito Federal (Coopa-DF). Entre os destaques da feira estarão as novas tecnologias que podem ser usadas na produção de grãos do Planalto Central. Dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) apontam que o DF detém a melhor produtividade de grãos do país: são 5.047 quilos por hectare. A expectativa é que, neste ano, bom rendimento das lavouras deve elevar em quase 5% o total de grãos produzidos em à colheita anterior.
Outro destaque será para a agricultura familiar, com a apresentação de técnicas que possam auxiliar no aumento da produção. Um dos objetivos é dar subsídio para que os pequenos produtores aprendam a produzir hortaliças de qualidade seguindo o sistema orgânico, inclusive com o uso de estufas. "Parte da sociedade, inclusive alguns agricultores, acredita que o cultivo protegido não combina com a agricultura orgânica, mas isso é um mito, uma vez que a estufa protege a planta, reduzindo significativamente a ocorrência de pragas e doenças", aponta Rafael Medeiros, extensionista rural da Emater de Sobradinho.

quinta-feira, 5 de maio de 2016


A busca por uma vida saudável tem feito os brasilienses consumirem cada vez mais alimentos isentos de agrotóxicos. A tendência impulsionou em 20% a média anual de vendas de produtos orgânicos no Distrito Federal, segundo dados da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater/DF). A alta torna torna a agricultura orgânica uma excelente oportunidade de negócio.
Embora exista uma demanda considerável por produtos livres de veneno, nem todo empreendedor obtém êxito em sua comercialização. A falta de estratégia, aquisição de certificação e de mão de obra qualificada estão entre os principais entraves. Nesse momento, a consultoria especializada do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) atua para promover uma mudança de comportamento dos negócios do campo.
Os produtores Edio Christ e Nely Christ conseguiram decolar na atividade rural graças ao auxílio oferecido pela entidade. O casal viveu em Rondônia por 20 anos. Ele, pedreiro. Ela, educadora. Depois que se aposentaram de suas atividades, vieram para o Distrito Federal, onde ingressaram na atividade rural.
"Eu não tinha nenhuma experiência com o plantio. Tudo o que aprendi foi durante visitas em roças de amigos. Curioso, eu perguntava sobre tudo e tentava desenvolver o que aprendia na minha horta", contou Edio. O trabalho com a agricultura orgânica acontece há três anos na propriedade de dois hectares do casal. Segundo ele, a parceria com o Sebrae impulsionou a produção em 30%, gerando um lucro proporcional ao crescimento.
O Sebrae também criou uma nova identidade para a empresa do casal. A mudança ocorreu desde o planejamento da produção, até a forma com a qual o produto é entregue aos clientes. "Outro dia uma moça viu meu número na etiqueta de uma embalagem e me ligou só para elogiar", diz Nely, orgulhosa do feito. Na propriedade também foi montada uma estufa com 350 metros quadrados, onde há plantações de tomates tipo cereja, pepinos e brócolis.
A agricultura orgânica movimenta cerca de R$ 30 milhões por ano, segundo o Sebrae. A comercialização das hortaliças são realizadas principalmente em feiras. Para que seja habilitada a venda em redes de supermercado e estabelecimentos especializados, é necessária a aquisição de certificação da Ecocert, obtido por meio do apoio do Sebrae. Dentre os cerca de 7 mil produtores distritais, apenas 121 possuem o selo.
Segundo o gerente da Unidade de Atendimento Coletivo do Agronegócio (Uagro), "O Sebrae/DF trabalha para que a sociedade entenda a agricultura orgânica não só como uma ferramenta econômica viável, mas também como respeito ao homem e ao meio ambiente e à própria qualidade de vida". A entidade atende produtores principalmente em Brazlândia, Planaltina, Lago Oeste, São Sebastião e Paranoá. 
Fonte: Da redação do Jornal de Brasília

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